O boeing 747, conhecido como rainha dos céus, devido ao seu tamanho e imponência, começou a ser desenvolvido pelos engenheiros da Boeing após a companhia Pan Am ter solicitado a fabricante americana uma aeronave maior, mais moderna, que pudesse voar mais longe que os atuais aviões da época e que também proporcionasse uma melhor economia de combustível em relação ao Boeing 707 que era o principal avião da companhia naquele momento.
O 747 foi desenvolvido por mais de 4.000 engenheiros liderados por Joe Sutter, considerado o "pai" do projeto, e em tempo recorde o protótipo de numero de série RA001 e matrícula N7470 foi apresentado ao mundo em 30 de setembro de 1968 nas instalações da fábrica da Boeing em Everett, Massachusetts nos Estado Unidos.
O primeiro voo do jumbo ocorreu pouco mais de 4 meses após o Roll Out do avião e após vários voos de testes, e em dezembro de 1969 recebeu a certificação da FAA podendo assim ser operado pelas companhia aéreas. A primeira empresa a operar o novo avião foi a Pam Am, que ajudou no desenvolvimento da aeronave, e em janeiro de 1970 fez o voo inaugural na rota Nova Iorque - Londres.
Além da versão 100, a primeira a ser desenvolvida, o jumbo teve várias outras variantes como 747SP, -200, -300, -400 e atualmente a maior de todas as versões o 747-8i, que não teve tanto sucesso de vendas quando apenas três companhias fizeram pedidos desse modelo. O 747 também foi e é muito usado ainda como avião cargueiro devido ao seu tamanho e enorme autonomia.
No Brasil, a Varig foi única companhia a operar o 747, usando as variantes 200, 300 e 400, que durante muito tempo foi o principal avião da empresa que fazia as rotas para Europa, Ásia e America do norte.
Mesmo aos 50 anos e depois da entrada em operação do A380 em 2007, atualmente o maior avião de passageiros do mundo, o 747 continua a reinar pelos céus, se tornando uma aeronave icônica e histórica.